Tiger Sport
Análise de Jogos de Futebol e Basquete TigerSport
07-03 12:12Vis. 4049
O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), originalmente Centro de Biotecnologia da Amazônia, foi criado em 2002 no âmbito do Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade Amazônica (PROBEM). Foi lançado com uma estrutura física de 12 mil metros quadrados de área construída, incluindo mais de 30 unidades como laboratórios, núcleo de produção de extratos, planta piloto industrial e incubadora de empresas.
Localizado no Distrito Industrial de Manaus, o CBA teve desde o início sua gestão e administração executadas principalmente pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A Suframa, por meio de portaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), cedeu os principais recursos para a construção, instituiu o projeto estruturante do Centro e criou as condições iniciais para sua operação.
Ao longo de mais de 20 anos, enquanto o governo federal buscava definir a personalidade jurídica e o melhor modelo de gestão para o CBA, a Suframa continuou responsável pelas principais obrigações financeiras e administrativas. Apesar da falta de personalidade jurídica impactar o planejamento e a execução de ações, o Centro executou diversos projetos científicos e tecnológicos em parceria com a academia e instituições públicas e privadas, consolidando-se como instituição de referência para o aproveitamento econômico e sustentável da biodiversidade amazônica.
Destaca-se também a atuação conjunta, desde 2015, através de Termo de Execução Descentralizada entre a Suframa e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que colaborou para a melhor gestão de recursos e a continuidade das atividades do CBA.
Em 2023 foi assinado o contrato de gestão para administrar o novo CBA como uma Organização Social (OS). Um consórcio formado por instituições sem fins lucrativos - Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP) - assumirá a gestão. A expectativa é que como OS o Centro fortaleça sua capacidade orçamentária e estrutural, impulsione sua missão de desenvolver tecnologias e novos negócios a partir do aproveitamento sustentável da biodiversidade amazônica, e atue de forma integrada com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), incubadoras, aceleradoras e empresas de base tecnológica.
Comentários(908)